segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Recursos Tecnológicos x Prática Pedagógica

              Na era digital que estamos vivenciando, a utilização de recursos tecnológicos, esta cada vez mais de fácil acesso para as comunidades escolares, entretanto, apenas a utilização passiva dos mesmos não fará a diferença no processo de ensino/aprendizagem, mas sim, a adequação destes recursos com a realidade do educando, bem como buscando uma maneira diferenciada e adequada para cada prática educativa.
                Durante as aulas de “Educação e Multimeios” pudemos evidenciar claramente a importância da utilização adequada destes recursos, pois a partir do momento que tivemos que nos adequar com a nova tecnologia trabalhada, ficamos preocupados se o nosso conhecimento seria o suficiente para atender as necessidades desta disciplina, evidenciamos ainda que esta disciplina seja de importantíssimo enfoque em nosso curso, pois se estamos vivendo na era digital onde até nossos alunos desde a Educação Infantil até o Ensino Médio tem acesso a essas novas tecnologias, nós professores devemos estar cada vez mais integrados com esses recursos, dominando essas tecnologias que estão ao nosso alcance para estar em uma constante evolução de nossa prática.
                 A metodologia utilizada para nossas aulas, em minha opinião foi produtiva, pois tivemos acesso à sala informatizada, e ainda pudemos realizar nossas atividades em sala, melhorando assim a comunicação com o professor e a efetivação de nosso trabalho. Em relação ao domínio do conteúdo, não tem que contestar que isto ocorreu muito bem, sabendo é claro que há ninguém que possui o domínio total do mesmo, pois estamos em constante evolução de nossos conhecimentos, e devemos estar cientes que podemos aprender sempre com todas as pessoas de nosso convívio.
                Aprendizagem colaborativa foi algo muito importante em nossas aulas, pois a troca de conhecimento entre colegas e professor é sempre riquíssima, principalmente em uma área nova para todos nós, esta prática deveria ser seguida por todas as disciplinas, pois só nos traz uma constante evolução de nosso conhecimento, e isto irá refletir em nossa prática educatia.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A Educação Matemática no Ensino Fundamental Anos Iniciais

Falar em “Educação Matemática” ainda causa certa curiosidade por parte dos educadores. O trabalho pedagógico com esta área do conhecimento humano envolve-se principalmente com a dificuldade, encontrada na criança em desenvolver o raciocínio lógico e, assim enfrentar a resolução de problemas matemáticos de forma prática e clara.
Situações problemas as quais não partam da realidade vivenciada pelo educando, não se torna significativo e, não desenvolve o prazer na resolução Os problemas matemáticos devem sempre partir de algo que seja do conhecimento da criança, que seja significativo, preferencialmente envolvendo com o tema em estudo assim, o aluno passa a conviver com a situação enunciada e assim compreende a ideia imposta no mesmo.
O trabalho com jogos desenvolve uma série de habilidades as quais são inerentes à criança desta faixa etária como: o respeito de regras, limites, raciocínio lógico, e ainda trabalha o conteúdo de forma significativa para a criança. O jogo quando ministrado pelo educador de forma clara, tendo regras a serem seguidas, passa a tornar o estudo com a matemática algo lúdico, ou seja, passa a ser um estudo metodológico prazeroso a criança, e ainda, é no jogo e nas brincadeiras que o educador pode observar certas habilidades e potencialidades, como ainda evidenciar as dificuldades as quais seus alunos estão passando.
 Quando se fala em jogos, não nos referimos somente a jogos estereotipados, mas, sim em jogos criados pela criança com a mediação do professor, podemos citar alguns como: os ciclos fracionários são materiais que possibilitam o entendimento da criança por fração, ou seja, facilita a compreensão do que é e de onde vem a fração, analisa manualmente a diferença entre um meio e um décimo, compreende o porquê do um décimo ser menor que um meio e assim por diante; o ábaco confeccionado com caixas de ovos, palito de churrasco e canudinhos, a criança passa a compreender de uma forma prazerosa, o posicionamento de cada ordem (unidade, dezena e centena). Desta forma o trabalho pedagógico em matemática ganha vida, sai da mesmice do papel, e passa a ser construído e vivenciado pelo educando.
Quando falamos em Educação Matemática, nos referimos ao comprometimento do educador perante o desenvolvimento lógico dedutivo da criança, nos colocamos em posição de mediadores entre o conhecimento já assimilado, pelas vivencias sociais, e entre o conhecimento científico, sendo este responsabilidade primordial da escola, construí-lo junto ao educando.
 

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A disciplina LIBRAS no currículo do curso de Licenciatura em Matemática

A Lilicenciatura em Matemática e nas diferentes áreas de conhecimento fazem parte dos cursos
de formação de professores. Além disso, os currículos dos demais cursos de formação superior devem
oferecer esta disciplina como optativa.
Como o número de docentes com título de pós-graduação ou de graduação em Libras para o ensino
dessa disciplina em cursos de educação superior ainda é pequeno, o Decreto também estabelece o perfil
do profissional que deve ministrar esta disciplina, nos próximos dez anos: professor de Libras (usuário
dessa língua com curso de pós-graduação ou com formação superior) ou instrutor de Libras (usuário
dessa língua com formação de nível médio), ou professor ouvinte bilíngue (Libras - Língua Portuguesa,
com pós-graduação ou formação superior) em todos os casos o profissional deve ter certificado obtido
por meio de exame de proficiência em Libras, promovido pelo Ministério da Educação.
Assim, as instituições de educação superior, devem viabilizar cursos de pós-graduação para a
formação de professores para o ensino de Libras e sua interpretação e, nos próximos dez anos, todos
170 FAMAT em Revista
os cursos devem ter incluída esta disciplina em seus currículos, iniciando-se nos cursos de Pedagogia
e Letras, ampliando-se progressivamente para as demais licenciaturas.
O objetivo do Governo com essas medidas é garantir o direito a educação e a inclusão de alunos
surdos ou com deficiência auditiva, remetendo às instituições federais de ensino a responsabilidade de
assegurar a esses alunos o acesso à comunicação, à informação e à educação, através de equipamentos
e tecnologias viáveis, proporcionando inclusive serviços de tradutor e intérprete de Libras - Língua
Portuguesa em sala de aula e em outros espaços educacionais.
Na modalidade de educação à distância, a programação visual dos cursos de nível médio e superior,
preferencialmente os de formação de professores, deverá dispor de sistemas de acesso à informação como
janela com tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa e subtitulação por meio do sistema de
legenda oculta, de modo a reproduzir as mensagens veiculadas às pessoas surdas.
Do ponto de vista psicológico, sabe-se que os estudos sobre o processo de aprendizagem apontam
à influência de vários fatores: dos cognitivos e metacognitivos, dos afetivos e emocionais, de desenvolvimento
e sociais, contudo no currículo das licenciaturas a disciplina Psicologia da Educação trata
da relação entre a aprendizagem e o desenvolvimento de crianças, adolescentes, jovens e adultos, sem
levar em conta características especiais como a deficiência auditiva. A disciplina LIBRAS vem preencher
uma lacuna considerável auxiliando o processo de aprendizagem, contribuindo para que o egresso
possa selecionar e produzir recursos e materiais didáticos, levando em conta tais aspectos da educação
especial e adequando metodologias que propiciem o desenvolvimento destes alunos.
http://www.portal.famat.ufu.br/sites/famat.ufu.br/files/Anexos/Bookpage/famat_revista_13_reflexoes.pdf

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Tipos de Surdez



Para cada modalidade de perda auditiva, há também uma classificação dos surdos
quanto à dependência da linguagem, por exemplo: o surdo LIBRAS ou pré-lingual é aquele
que apresenta surdez profunda (70 a 100 dbs) e não aprendeu leitura labial, se
comunicando, apenas através da LIBRAS. Já surdo oralizado, não depende da LIBRAS
para se comunicar, geralmente é parcialmente surdo ou tem dificuldade de audição (20 a
40 dbs ou 40 a 70 dbs) e se comunica oralmente. O surdo bilíngüe, utiliza-se da LIBRAS e
da leitura labial para comunicar. Por conseguinte, o surdo pós-labial, pessoas que ouviram
durante um bom tempo e depois por algum motivo tiveram perda da audição, estes também
não dependem da LIBRAS para se comunicar.

Qual a importância da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS ?



Sabendo que a língua de sinais tem uma estrutura própria e diversificada do
português, o uso de comunicação total, bilingüismo e até mesmo o português sinalizado,
podem também ser alternativas para a alfabetização e construção do conhecimento. É
importante salientar que, a pretensão deste estudo é demonstrar a inclusão dos alunos com
deficiência específica de surdez no ensino regular, utilizando instrumentos que seja de
valia para que, além da comunicação, o professor alcance o raciocínio do aluno.
Utilizando-se de textos matemáticos, o professor pode trabalhar a contação de
histórias para despertar a atenção do aluno e, por conseguinte, permitir que o próprio aluno
invente a sua “história matemática” aplicando o seu conhecimento ao conteúdo trabalhado
em sala de aula.

A importância do trabalho com LIBRAS em sala de aula




Com o auxílio da LIBRAS e uma metodologia de trabalho, o professor, seria capaz
de entender a dificuldade do aluno e, surgiria assim a possibilidade de solução dos
problemas relacionados ao raciocínio de questões matemáticas. Outra situação, que pode
ser deparada por professores ouvintes é o caso de alunos surdos que estão em fases iniciais
e não sabem a LIBRAS. Os alunos surdos filhos de pais ouvintes, geralmente não tem
acesso a língua de sinais pois os pais insistem na aquisição da língua oral, e o professor
poderia utilizar neste caso para ensinar matemática, a língua oral ou a língua de sinais, é
claro com a autorização dos pais, uma vez que, a LIBRAS é a língua espaço – visual mais
adequada para a comunicação dos surdos.



LIBRAS COMO AUXÍLIO NA MATEMÁTICA





A metodologia de matemática utilizada no ensino dos surdos, não modifica muito
da que se usa com os alunos ouvintes, embora a linguagem seja diferente, os métodos
aplicados às séries iniciais são os mesmos, principalmente o uso de recursos ilustrativos
como figuras, e o letramento dos alunos para entendimento dos problemas. Via de regra,
para os alunos surdos o professor necessita trabalhar a leitura com mais persistência, uma
vez que para isso, não deve formar copistas e a dificuldade do aluno surdo é a
decodificação do código lingüístico. Assim, mais uma vez, a questão comunicativa está
presente na elocução dos fatos que compõem a função social dos surdos. Apesar deste
detalhe, ainda há possibilidade de se chegar até o raciocínio lógico-matemático dos surdos,
com pequenas adaptações como o uso de uma língua (a LIBRAS) que serve como ponte
entre conhecimento do professor ouvinte e o silêncio dos surdos, dentre as vantagens está à
mudança na concepção dos próprios surdos sobre a sua capacidade.